sábado, 17 de janeiro de 2009

A infinita longa espera

Estamos a algumas semanas para os resultados do vestibular. Eu lembro bem a sensação de desespero ao esperar para ter logo a confirmação, para saber como os meus amigos foram, para chegar a hora de decidir meu futuro. Será que tudo iria ser como eu havia planejado?

A sensação de incapacidade invade durante essas semanas de espera: o que você pode fazer além de aguardar? Algumas pessoas entram em desespero imaginando o pior. Outros ficam despreocupados totalmente, como se já estivessem aprovados. Alguns, indiferentes. Mas o melhor é assumir todas essas posturas.

Ser otimista ao extremo pode ser muito prejudicial. Imagine que você está superconfiante (alguém me ajuda com essa nova ortografia? =S ) e que está com tudo pronto para entrar na universidade. Já disse a todos que está esperando a aprovação. Se você tiver um senso de realidade falso, sinto dizer, você está em maus lençóis. Uma das nossas maiores fontes de sofrimento, o que Sêneca já disse à humanidade há muitos de anos, é ter nossas expectativas frustradas. A vergonha toma conta por ter sido otimista demais e, além disso, não ter um bom plano B em mãos.

Nisso, entra o pessimista. Este imagina que tudo vai dar errado. Às vezes, todos dizem que ele foi bem, mas ele não acredita em si mesmo. Pode ter gabaritado uma ou outra matéria, mas não acha suficiente. Seu senso de realidade, assim como de muitos vestibulandos, pode também ser falso.

Mas, o que não é adequado é se desinteressar totalmente, afinal, muita coisa está em jogo. É uma idade para ter responsabilidades e, ignorar o que vem a frente é omissão, além de um possível sinal de que algo está errado. Ficar encanado demais também, é bobagem.

Bom, imagine agora que você pense de duas maneiras: otimista e pessimista. Faça planos para o que acontecer em qualquer um dos casos. A segurança vai tomar conta. Imagine como será sua vida se entrar na universidade, as novas preocupações, as mudanças, seu psicológico, as matérias. Mas também, se você não tem certeza absoluta que vai passar, porque não pensar em boas alternativas caso isso falhe. E devo dizer, a universidade não é único caminho glorioso e bonito a seguir. Muitas poucas pessoas realmente entram na universidade, mas isso não significa que os noventa e pouco porcento restantes sejam malsucedidos. O que importa é você trilhar um caminho bem planejado e que te leve até o que você quer. Além disso, o cursinho pode ser uma forma de crescimento.

Voltando a pergunta do início: será que tudo iria ser como eu havia planejado? Pode ser que não. Por isso, precisamos estar atentos para os imprevistos. Isso não vale só para o vestibular. Encontramos muitas bifurcações no nosso caminho profissional e pessoal e devemos estar prontos para seguir qualquer uma das estradas, pois a que mais queremos pode se fechar. Não se desesperem, caros leitores, e tenham paciência e sabedoria.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Quase no final da Maratona




Bom, após longa jornada pelos vestibulares, eu volto aqui (eu de novo já que mais ninguém postou) para comentar um pouco sobre toda essa história que ainda pode estar na metade. E a maratona pelo menos para mim mesmo com o final da segunda fase da Fuvest ainda não terminou, ainda resta para mim a segunda fase da Unicamp, e a prova da Unifei.



Pois é, após o começo da maratona com a Unicamp, veio a Fuvest (primeira fase) com uma relativa folga até a UFSCar, e em seguida com apenas um dia de descanso para Unesp. E eu ainda realizei a prova do Cefet (São Carlos) meio que para desencargo de consciência. Mas o mais difícil foi aguentar a ansiedade para a divulgação dos convocados para segunda fase (mesmo sabendo a nota, "mas vai" que aconteceu algo de errado ao passar o gabarito, neh ^^). Após essa árdua largada de maratona vieram as festas de fim de ano, e os estudos por entre todas as festividades, uma situação complicada para quem como eu foi viajar.

Mal se vão o champagne e os parentes bêbados e surge já a segunda fase dos vestibulares, Fuvest e agora, praticamente daqui a pouco mais de 1 dia, quase que as vésperas (não propositalmente, igual ao post anterior) da Unicamp segunda fase.

Quase ao alcance de encontrar a transformações de nossos sonhos em realidade. Férias, dormir até tarde, não fazer nada ou tudo que quis mas não pode durante o ano, ver seu nome na lista, trote, tantas coisas e agora já tão próximas. Lembre-se que o importante é não desistir pois o necessário não é chegar em primeiro lugar, mas sim, terminar a maratona, não importando sua colocação.

Boa Prova a todos !